Memórias de um Colchão

"Passadas as horas e eu não durmo...

será porque estou preocupado com meu futuro que é incerto ?

Mas quem vai ditá-lo, sou eu ?

Será que é por aquele café que tomei no "olho-gordo" só pra acompanhar minha avó?

Será que são os remedios que tomo pra controlar os problemas que aparecem e podem por em risco meu futuro, ou os que me ajudam a dormir nos dias que tomo café a noite?

Não sei...só sei que já são 2:08 e continuo olhando pela janela as estrelas e contando-as,

Que venham a nascer as verrugas, mas eu tenho que dormir...

Dai tendo só pensar nas coisas boas. O beijo daquela menina que nem sei o nome direito, mas que de cara senti o fogo dentro de mim e logo caiu na triste lembrança que troquei o certo pelo duvidoso, achando que o duvidoso era o certo e o certo...hum!... sei lá...

E mais uma coisa que percebo estar atrapalhando meu sono, Quando tento recordar de todos amores e vejo que só tenho duvidosos sentimentos com os quais Não me agrada mais,e sem entender o porque insisto.

são 2:44...

Opa! sinto o sono chegar mas : "puta que pariu"...

Esqueci de verificar as janelas e portas de minha casa : (Lá vou eu!)

(...)

Onde parei ?

Ah sim, são 2:47

Consegui manter o leve sono, que agora está aumentando, não sei se é pelo cansaço mesmo, tenho a impressão que é pela simples frase de minha avó após o café que tomamos:

"Meu filho pode cair a tempestade que for, tudo estar sendo desfavoravel a você,

mas nada como um novo dia para você reverter a situação."

(...)

São 2:49...

Recebo uma mensagem de minha, "certo", diz que está com saudades e quer me ver...

"Vô jogá duro e não vô deixar escapar dessa vez...Humm...

Mas deixa pra quando acordar eu ligar pra ela"

Gabriel Brawne